A Rede de Monitoramento Territorial Independente na Amazônia (Rede MTI) reúne organizações da sociedade civil, lideranças comunitárias e instituições de pesquisa que realizam monitoramento territorial independente na Amazônia, ou que atuam no tema.
Tem como objetivo a ampliação e fortalecimento das capacidades de monitoramento nos territórios e construção de estratégias para uso das informações geradas para a efetivação da proteção dos territórios e dos modos de vida na Amazônia.
O Monitoramento Territorial Independente, realizado ou protagonizado por povos e comunidades, é um instrumento por meio do qual é possível visibilizar a relação com o território, produzir conhecimento sobre os modos de vida, identificar impactos, danos e pressões vividas, registrar transformações nos ecossistemas, fazer a gestão de atividades produtivas e manejo dos recursos comunitários.
Diante da pressão econômica sobre a Amazônia e fragilidades das políticas de proteção territorial, povos e comunidades assumem protagonismo maior nas ações de proteção e vigilância. O monitoramento é uma ferramenta potente, porém deve ser complementar à ação do Estado, que deve estar também fortalecido para efetivar ações de proteção e desenvolvimento territorial atendendo às demandas dos povos.
A Rede MTI surge da necessidade de visibilizar, fortalecer e ampliar o reconhecimento do monitoramento territorial independente, e os primeiros diálogos e articulação para seu estabelecimento foram iniciados em 2019. Desde julho de 2020 a Rede MTI promove encontros para articulação de atores, troca de experiências, discussão de metodologias e estruturação de ações para apoiar o monitoramento territorial independente nos territórios.
COMUNICADO
Este material foi elaborado pela Fundação Getulio Vargas, com apoio da Fundação Charles Stewart Mott, para avanço público no conhecimento sobre monitoramento territorial independente de territórios. Ele não foi elaborado com o objetivo de influenciar legislação específica ou qualquer campanha política.
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